Nas capitais, os percentuais de crianças de 10 anos de idade que não sabiam ler ou escrever eram mais baixos em comparação aos números dos estados, em especial no Nordeste. Em São Luis (6,1%) e em Teresina (4,9%), a proporção de crianças nesta situação era 2,5 vezes inferior à dos respectivos estados, Maranhão (16,4%) e Piauí (13,7%). A pior situação foi encontrada em Maceió, com 11,6%, o número ainda é melhor que no estado de Alagoas como um todo, que é de 17,8%. A capital paraibana ficou bem abaixo da média nacional, com 2,1%.
Dos 1.304 municípios brasileiros com taxas de analfabetismo iguais ou superiores a 25%, 32 não ofereciam o programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). A maioria deles estava no Nordeste e, entre eles os municípios paraibanos de Maturéia, com população de 5.939 habitantes e São Francisco, 3.364 habitantes, no Sertão Paraibano. Em Marutéia, 28,1% da população com mais de 15 anos não sabiam ler ou escrever. Já em São Francisco, esse número é de 31,5%
Analfabetismo entre pretos é de 30,6%, superior aos de branco 5,6%: Nos últimos anos, houve uma redução das taxas de analfabetismo no país para todas as categorias de cor ou raça, mas ainda existem grandes diferenças. A taxa estadual de analfabetismo entre pessoas de 15 ou mais anos de idade era de 21,9% em 2010. Nesse grupo etário, os pretos e pardos tiveram percentuais de analfabetos de 30,6% e 24,3%, respectivamente, contra 5,6% dos brancos, com destaque para os municípios de menor porte.
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